VMworld 2019 minhas impressões – Parte 3
Enfim chegamos a última parte da minha percepção sobre o VMworld 2019, neste post irei comentar sobre a sessão geral de terça e um pouco sobre o “Project Pacific” (vSphere 7???).
Na terça temos uma sessão geral aberta por Ray O’ Farrell que antes de subir ao palco, foi precedido de um vídeo que descrevia a vida digital, reforçando o quanto a tecnologia está integrada ao nosso dia a dia. Ray, comentou que, como no vídeo temos milhares de aplicações e como podemos tirar vantagens destas inovações, como construir e executar estas aplicações de forma repetível e segura, como gerenciar e como garantir que os clientes tenha a melhor experiência. Para estas respostas ele mencionou uma empresa fictícia denominada “Tanzu Tees”, que na prática seria o exemplo de uma empresa com múltiplas aplicações, múltiplas plataformas e linguagens de desenvolvimento e múltiplas nuvens. A resposta para estes desafios: Vmware Tanzu.
Ray, chamou June Yang, para dizer como executar estas aplicações de forma fácil no ambiente “On-Premises”, e a resposta VMware Cloud on Dell/EMC, que basicamente é um serviço, o hardware e o software pagos como um serviço. Foi realizada uma demonstração com um painel baseado na Web, demonstrando que o gerenciamento da solução é realizada pela VMware, desta forma os clientes não precisam se preocupar com a infraestrutura e apenas com o foco no negócio.
A maneira fácil de executar estas aplicações modernas baseadas em containers e utilizar o “Project Pacific” (que como mencionei no início, provavelmente será o vSphere 7), June demonstrou containers executando diretamente no vSphere e o gerenciamento como se fosse uma máquina virtual. No dia anterior Joe Beda tinha destacada que o “Project Pacific” permitia uma execução 30% mais rápida que executar o Kubernetes em uma máquina virtual Linux e 8% mais rápido que uma máquina Linux Bare Metal o que é algo muito animador.
Para gerenciar estas aplicações a resposta: Tanzu Mission Control, numa console única, aplicações on-premises, bem como aplicações na nuvem são gerenciadas em um único painel.
Para conectar a proteger estas aplicações modernas, entra o Tanzu Service Mesh (NSX), aplicações rodando em múltiplas nuvens sendo que o balanceamento de carga utiliza a tecnologia da AVI Networks (aquisição recente da VMware), utilizando parâmetros de proximidade, latência e performance. A parte de segurança temos o NSX Intelligence e o AppDefense (baseada na tecnologia da Carbon Black).
Para gerenciar estas aplicações modernas, temos o Wavefront com detecção rápida de problemas e gerenciamento de múltiplas nuvens.
E finalmente a parte de experiência do usuário final, as soluções como Horizon e o Workspace One complementam toda a solução.
A parte de segurança intrínseca foi destacada, independente do dispositivo e da infraestrutura.
Já no final da sessão subiu ao palco Greg Lavender, que comentou sobre a opção de cargas de trabalho com aceleração por Hardware (FPGA e GPU), que isto pode ser útil para cargas de trabalho de inteligência artificial, confesso que gostei muito quando ele demonstrou algumas cargas de trabalho executando diretamente na placa de rede (“SmartNic”), em um primeiro momento quanto ele mostrou a tela do vSphere Client com estas máquinas virtuais rodando nas placas de rede (arquitetura ARM), as pessoas não entenderam bem até que ele repetiu que não se tratava de uma virtualização ou emulação, mas sim execução bare metal direto no processador da placa de rede (acho que isso poderá ser útil, principalmente para a parte de automação ou internet das coisas).
Para o êxtase da plateia, houve uma demonstração de movimentação de uma máquina virtual ao vivo entre um ambiente “on-premises” e a nuvem.
No final do show, Pat Gelsinger subiu ao palco para anunciar a promoção de Ray O’Farrell para liderar os esforços para aplicações de nuvem nativa e logo, Greg Lavender como o novo CTO.
E é isso, vamos acompanhar o primeiro semestre de 2020 quando estas novidades devem se traduzir em novos produtos ou novas versões de produtos.