O fim está próximo…

O fim está próximo…

Antes de completar a frase que dá título a esta postagem, preciso desculpar-me pelo longo tempo sem postagens. Neste primeiro semestre de 2019, estive envolvido em grandes projetos de Nuvem, Hiperconvergência, segurança, compliance e Infraestrutura tradicional, logo, sobrou pouco tempo para postar. Neste intervalo, além de projetos, recebi a honra de pelo segundo ano consecutivo ser reconhecido pela VMware como um vExpert e novamente me sinto muito feliz de fazer parte desta comunidade.

Retomando ao título, o fim está próximo para o SQL Server 2008 e o Windows Server 2008, sei que esta notícia não é novidade, mas ainda vejo muitos e muitos clientes que possuem ambientes e sistemas legados baseados nestes dois produtos. O SQL Server 2008 (incluindo o R2) terá o suporte estendido encerrado no próximo dia 9 de julho de 2019 e o Windows Server 2008 juntamente com sua variante R2 terá o final do suporte em 14 de janeiro de 2020. Com o fim do suporte estendido, novas atualizações de segurança não serão disponibilizadas. Muita gente acredita que isso não é tão importante. Muitos acreditam que outras camadas de proteção são suficientes e o risco é baixo, na verdade, grande parte dos malwares, ataques e invasões são decorrentes de vulnerabilidades conhecidas e já corrigidas (é que na maioria das vezes não são aplicadas aos sistemas produtivos).

A recomendação como sempre é atualizar o ambiente para as versões mais novas, parece fácil, mas não é, principalmente em relação ao SQL Server, dependendo da forma que a aplicação foi desenvolvida pode ser necessário reescrevê-la. A Microsoft oferece a possibilidade de continuar recebendo as atualizações consideradas críticas e de segurança através de contratos específicos (que além de terem um custo anual próximo de 75% de uma licença do produto similar em linha, necessitam também que as licenças possuam Software Assurance).

Uma alternativa interessante (que até onde sei está sendo oferecida pela primeira vez) é a possibilidade de migrar estas cargas de trabalho para o Azure, fazer o “rehost” das mesmas garante atualizações por mais três anos, sem custos adicionais (exceto os custos de executar suas cargas de trabalho no Azure). Esta opção pode ser bastante interessante para aplicações baseadas nestas plataformas que estão no final da vida ou que são utilizadas como sistemas legados apenas para consulta. Para os mais conservadores também pode ser o primeiro passo para a nuvem.

Agora, se você ainda possui cargas de trabalho baseadas no Windows 2008 ou SQL Server 2008, seria bom se planejar para atualizar o quanto antes, não só pelas atualizações de segurança, mas também pelos benefícios e funcionalidades presentes nas novas versões.

Consultor veterano na área de Tecnologia da Informação, com passagem em grandes empresas, graduado em Ciência da Computação com especialização em microeletrônica e gestão de projetos, detentor de diversas certificações de mercado (Microsoft, Cisco, Brocade, Vmware, etc.).

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